A Falta de Diálogo entre os Pais e os Filhos!
A falta de diálogo entre os pais e os filhos; bem como, vice versa, ou seja, entre os filhos e os pais, nos dias atuais, é quase que uma rotina. O que mais se verifica no ambiente familiar, é a falta de diálogo. As pessoas não conversam; com todo respeito, as vezes até se agridem.
Os pais não têm tempo para conversar com os filhos; mesmo morando na mesma casa, ainda assim, não conseguem reservar um tempo para manter esta conversa com os filhos. Para tirar as dúvidas dos filhos. Educá-los, orientá-los. Saber como estão se comportando na sala de aula. Como está seu aproveitamento escolar. Questionar como o filho está preenchendo o seu tempo livre, após ou antes da escola.
Saber do filho quais as matérias escolares que, está encontrando dificuldade de assimilação e se precisa de ajuda; um reforço escolar.
Saber do filho se ele está em paz, se ele é feliz. Se não é feliz, saber o que está pegando de negativo em sua vida. O que lhe falta para sua felicidade. Saber do filho o que ele entende por ser feliz.
Toda família, deveria reunir-se pelo menos uma vez, a cada quinzena, para tratar de assuntos particulares; inerentes a cada membro da família. Assim, os problemas não ficariam acumulados, gerando stress para alguns. Abalando a qualidade de vida. Sim, abalando a qualidade de vida. Qualidade de vida, não passa simplesmente por comer, beber, e vestir bem. Qualidade de vida, passa principalmente pela paz espiritual. Pela tranquilidade dentro do lar. Pelo sossego que se verifica no comportamento de cada pessoa, enquanto membro daquela família.
A prática do evangelho no lar, uma vez por semana, auxilia a manter a paz, a harmonia, a solidariedade, a fraternidade entre os familiares.
Escolha um dia e um horário na semana; onde todos possam participar ou quase todas as pessoas da família, possam participar. O dia e o horário, tem que ser fixo. Naquele dia e horário, previamente estabelecido; sentam-se todos em seus lugares em torno da mesa. Para cada pessoa, um copo de vidro ou descartável, com um pouco de água. A duração desta prática do evangelho, deve durar em torno de 20 a 30 minutos, não mais que isso.
Dividi-se as tarefas entre os presentes que irão participar do evangelho: uma pessoa faz a prece inicial; uma outra pessoa fará a leitura do evangelho ( fecha-se os olhos e abre o evangelho - na lição que cair - será realizada a leitura ), quem leu, inicia os comentários da lição lida. Em seguida, cada pessoa, assim queira, dirá o que entendeu da lição. Por fim, uma pessoa, fará a prece final. Na prece final, pedirá pela saúde, pela paz e a prosperidade dos participantes, dos seus familiares, da humanidade, pela paz mundial. Solicitará que Jesus coloque sobre cada uma daquelas águas, o remédio necessário, para prevenir ou curar, aquelas pessoas ora ali presentes, se por ventura estiverem acometidas de alguma doença.
Esta prática, ajuda a manter a paz e a prosperidade dentro do lar, entre os familiares. Divulguem esta prática.
Da mesma maneira que existem muitos pais que, não têm tempo para os filhos. Da mesma forma, também existem muitos filhos que, não têm tempo para os pais. Eles não se conversam, não se conhecem. Vivem distante, não trocam ideia, experiência. Quando não, na hora que surge algum problema, com todo respeito, eles se agridem; quer moral ou fisicamente.
Quantos pais, por falta de tempo para os filhos; de repente descobre que o filho está ingerindo bebida alcoólica. As vezes está fumando. E quem sabe, as vezes enveredou pelo caminho das drogas. O que teria sido evitado, se os pais o estivesse acompanhando. Procurando saber quem são suas companhias. Fazendo algumas surpresas aos filhos, visitando seus quartos. Verificando o que ele guarda em sua bolsa escolar. Dentro do seu guarda roupa. Fiscalizando seus bate-papos na internet. Questionando quem são seus amigos,...
Pois bem, por falta destas práticas acima referida é que, muitos pais, perdem seus filhos para os traficantes de drogas.
Se os filhos ainda não se definiram sobre qual religião vai seguir, vai praticar. Os pais, de logo, imediatamente devem fazê-lo, auxiliando o filho nesta decisão. Não se pode deixar que o filho cresça, se torne adulto, para por se só se definir. De repente, ele cresceu, ficou adulto e não quer seguir religião alguma. E agora? Será mais um herege, um ateu, sei lá o que,... Religião nemhuma salva ninguém. Mas, a prática religiosa, ajuda a toda e qualquer pessoa, no orai e vigiai. Uma criança evangelizada hoje, será um homem de bem amanhã, com certeza. Ela crescerá com Jesus no coração, saberá o que é certo e errado, a luz das Leis Divinas.
Adultos é que nem criança, adoram historinhas; pois bem, vou contar duas histórias, baseadas na falta de diálogo. A primeira história, sobre o pai que não tinha tempo para o filho. A segunda história, ao contrário. O filho não tinha tempo para conversar com o pai, para ouvi-lo. E vejam o que é que aconteceu, nestes dois casos:
Um garoto de pouco mais de oito anos, há várias noites esperava que o pai dele chegasse do trabalho, para fazer-lhe alguns questionamentos de seu interesse. Queria tirar algumas dúvidas que pairava sobre sua cabecinha. Mas, como sempre, o pai nunca tinha tempo para ele.
Depois de várias tentativas; em uma certa noite, mais uma vez; o filho dirigiu-se ao pai: Papai quero falar com o senhor. E o pai lhe respondeu: Agora não. Acabei de chegar do trabalho; após o banho, falo com você. O garoto esperou e após o banho, voltou para o pai: Papai, pode ser agora? E o pai lhe respondeu: Deixe-me jantar e a gente conversa. Mais uma vez o garoto esperou e nada, tudo em vão. Cansado de esperar, questionou o pai: Papai pode ser agora? E o pai respondeu, vou assistir meu jornal e em seguida falo com você. O garoto esperou tanto que pegou no sono e o pai não lhe deu a atenção solicitada.
No dia seguinte, o garoto mudou de tática, aguardou a chegada do pai e quando este chegou, lhe perguntou: Papai quanto o Senhor ganha por hora no seu emprego?
O Pai surpreso com a pergunta, lhe disse: Que ideia é esta meu filho, de querer saber quanto eu ganho? Destas "coisas" nem a sua mãe sabe. Por que a pergunta? E o garoto acanhado lhe disse: Eu queria saber.
O Pai pensou, pensou e lhe disse, eu ganho em torno de três reais por hora. Pronto é isto.
E o garoto ato contínuo, solicitou: Papai, o senhor pode me emprestar um real?
O Pai olhou para o garoto e lhe respondeu: Então era por isto, que você queria saber o quanto eu recebo de salário. Vá dormir. Estou exausto. E o garoto chateado, em silêncio, foi dormir.
Passado algum tempo, o pai do garoto começou a refletir: por que será que meu filho, solicitou um real emprestado? Quem sabe seja para comprar algo na escola. Quem sabe, um presente para um colega. Pagar alguma cota ou taxa. Bem eu não sei por que ele quer este dinheiro. Mas, pensando bem, é tão pouco que, não custa nada dar-lhe tal valor.
O Pai pegou o dinheiro e foi procurar o garoto no seu quarto. Chegando lá, encontrou o garoto deitado na cama com o rosto para a parede, de costa para a porta de entrada do quarto. O pai o chamou e ele virou-se, olhando para a porta do quarto e viu o pai. O garoto estava deitado, segurando nas mãos um pequeno cofrinho de guardar, juntar moedas. E o pai lhe disse: Filho, vinhe lhe trazer o um real que você me pediu. Estendendo a mão, entregou o dinheiro ao garoto. Este, abriu o cofre e retirou de dentro do cofre, dois reais que ele vinha juntando a algum certo tempo atrás. Juntou este dinheiro, com o que o pai lhe havia concedido e disse para seu pai: Papai há muito tempo que eu queria falar com o senhor; mas, o Senhor nunca teve tempo para me ouvir. Perguntei para o Senhor quanto recebia por hora de trabalho. O Senhor me disse que recebia três reais por hora; pois bem, eu junteia três reais para comprar uma hora do seu precioso tempo; para que só assim, o Senhor me possa dar atenção e me ouvir. Eu tenho muitas dúvidas para tirar com o Senhor. O Pai arrasado, abraçou o filho. Segurou o choro. Pediu desculpas, perdão ao filho, pela falta de atenção; e a partir de então, sempre deixou reservado em sua agenda, um horário para conversar, passear, brincar, trocar ideia, ... Com seu filho.
Temos que ter o cuidado necessário, para que sempre que for possível; parar para ouvir os filhos. Saber das suas necessidades, das suas dores, dos seus anseios. Saber sobre os seus sonhos, sobre os seus medos. O pai, antes de tudo, tem que seramigo do filho. Receber suas confidências, guardar seus segredos. Ajudar o filho a traçar seus projetos de vida. Falar sobre suas experiências quando de sua infância e adolescência,... É bom está perto dos filhos. Eles crescem seguro, satisfeitos, felizes cheios de vida,... Sabendo que pela retaguarda tem com quem contar, nas dificuldades.
Esta outra história, foi o filho que não mantinha um bom diálogo com o pai. Certo dia, o pai estava em seu gabinete trabalhando, quando chegou o filho, retornando da faculdade. O pai o abraçou e manifestou a alegria com o filho, pela conclusão do curso de direito. E lhe prometeu um bom presente, quando de sua formatura.
O filho, aproveitando o ensejo disse ao pai que, gostaria de receber de presente um carro vermelho que estava a venda, em uma loja de veículos, localizada ao lado da faculdade. Todos os dias, ele passava minutos admirando o tal carro e gostaria de possuí-lo. O pai, lhe disse que o presente seria uma surpresa.
Passado certo tempo. O rapaz concluiu o curso de direito. Houve a colação de grau e o rapaz não via a hora de retornar para casa e receber o presente surpresa.
Chegando em casa, o pai convidou o filho para ir até o seu gabinete, onde ele receberia o presente surpresa. Lá chegando, também estava presente sua mãe. Mais uma vez o pai lhe elogiou e pegou na prateleira de uma estante, um presente, aproximadamente do tamanho de um livro.
O filho, um tanto quanto surpreso com aquele presente; pois na verdade esperava receber as chaves do sonhado carro; muito insatisfeito o recebeu. O pai solicitou que ele o abrisse. De mau vontade o filho abriu o pacote e percebeu que tratava-se de um livro. Um livro sagrado. Uma bíblia.
O pai havia comprado uma bíblia; sendo que o título impresso sobre o livro, estava gravado em ouro puro.
O filho se quer abriu a bíblia. Chateou-se e a jogou sobre o birô do pai e se retirou do ambiente. Foi até o seu quarto, juntou algumas roupas e sumiu de casa.
Aborrecido com o pai; uma vez que esperava receber de presente aquele carro vermelho dos seus sonhos; prometeu nunca mais voltar a conviver com o pai. E foi embora. Estava formado em direito, era advogado. Trabalharia em qualquer cidade vizinha e se realizaria.
Estabeleceu-se em uma cidade vizinha, prosperou financeiramente. Mas, sempre a saudade do pai e da mãe. As vezes perguntava a se mesmo, por que ele não era paciente com o pai e com a mãe. O que havia de errado com ele, o filho. A saudade, a vontade de rever os pais o atormentava. Admitiu que, no final daquele ano, ele voltaria a cidade onde ele nasceu, para rever seus pais e quem sabe, pedir desculpas. Aquela altura, ele já tinha comprado seu carro, era um homem realizado.
O tempo passou até que, em certa noite, sonhou com os pais. Sonhou que os pais não estavam bem e resolveu antecipar a visita que faria no final do ano. Acordou e imediatamente arrumou sua mala.
Ao amanhecer do dia; para sua surpresa, ao abrir a porta. Ali estava uma charrete e seu cocheiro, ambos, conhecidos seus. O filho perguntou ao cocheiro o que ele fazia ali, tão distante da propriedade dos seus pais. E o cocheiro lhe falou que, a dois dias procurava por seu endereço, até que o encontrou pela madrugada. Esperou que o dia amanhecesse, para informar-lhe que seu pai passava muito mau, caso de morte e gostaria de vê-lo, pela última vez.
O rapaz sem perda de tempo, pegou seu carro, a mala e o cocheiro e voltou para a casa dos seus pais. Lá chegando, o pai já havia falecido. Sua mãe inconsolável, chorava tamanha perda,ao lado do caixão fúnebre. E ao ver o filho ingrato, correu a abraçá-lo! Os dois choravam em cena comovente.
O funeral foi concluído. O pai foi sepultado. Aquele regresso poderia representar muita alegria para os pais, em outra ocasião. Há algumas semanas, atrás. Há alguns meses, há alguns anos antes deste evento. Mas, infelismente, aconteceu. Tudo, por força da falta do diálogo com os pais, da paciência, da tolerância.
No dia seguinte, o filho foi visitar o gabinete do pai. Local onde havia recebido como presente de formatura uma bíblia. E que não aceitou, jogando o presente sobre o birô do pai e saindo daquela casa, para não mais voltar.
Ele estava alí, naquele ambiente. No gabinete. De repente toda cena pairou em sua tela mental, reviveu todo o desenrolar dos fatos. Ficou a olhar todas as instalações do gabinete. Seus móveis. Seus livros,...
De repente, levanta a cabeça e olha para uma prateleira e percebe sobre ela, o dito livro, a bíblia sagrada. Dirige-se até a prateleira e retira a bíblia, às lágrimas caem sobre sua face. Sente em sua cabeça, uma metamórfose de arrependimento e remorso, por tudo que provocou. Chora. Aos prantos leva a bíblia até o peito e a aperta contra se. De repente; sente algo se despreender da capa de trás da bíblia e cai ao chão. Ele agacha-se e pega o que havia caído. Ao verificar, constatou tratar-se de uma nota fiscal, da compra do carro dos seus sonhos. Alí estava escrito os dados do carro vermelho; bem como, o seu nome completo e sobre a nota fiscal, um carimbo cruzando a nota, com a palavra: LIQUIDADO. O carro havia sido comprado a vista, em seu nome; o carro era seu. E a compra ocorreu exatamente naquele dia da coloção de grau do filho. A surpresa era a bíblia gravada em oro puro, endereçada ao filho. Para que ele paltasse sua vida, seguindo as pegadas do Cristo. Mas, ele nada entendeu. Sua falta de diálogo com o pai. Sua falta de paciência com o pai. O levou a se afastar do pai, por um fato que não existiu. Naquele instante que o pai lhe presenteou com a bíblia, também estava lhe presenteando com o carro dos seus sonhos. O filho se quer esperou que o pai lhe fizesse um pronunciamento. Algumas palavras de amor, de carinho, ... De satisfação em tê-lo como filho.
A falta de diálogo, entre os filhos com seus pais, muitas vezes, levam os filhos a praticarem atos impensados; os quais, no futuro serão penosos para ambos; como foi o caso em tela. Ficando para trás uma lacuna de espaço; onde ambos estiveram ausentes, um da vida do outro. Deixando-se de se verem, de se amarem, de trocarem experiências; de provocarem satisfação e alegria pela convivência mutua no dia a dia,...
Que os filhos, sejam mais atenciosos com seus pais, com seus avós. Que sejam mais tolerantes, pacientes,... Que aproveitem a experiência dos pais e dos avós, nas suas caminhadas.
Que dediquem um tempo para eles. Questionem se eles são felizes. Perguntem o que lhes falta para esta felicidade. Procurem saber, o que podem fazer para auxiliar em suas felicidades.
A felicidade das pessoas, passam pela boa convivência familiar. Pelo bom diálogo entre os familiares. Pelo auxílio mutuo, reciproco entre todos. Passa pela doação, pela renuncia, pela solidariedade, pela fraternidade. A soma disto tudo, resulta no equílibrio, na paz e na harmonia não só dentro do lar, mas, onde quer que você possa ir e estar.
Muita Paz!
Autor: desconhecido.
Adaptação: E. Valentin
edivaldovalentin59@hotmail.com
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