A VIDA É CONSTRUÍDA POR OPÇÃO. O RESULTADO DAS SUAS ESCOLHAS, REFLETIRÁ NO SEU FUTURO .... (Capítulo I )

               A vida é construída por opção.  A cada dia, a cada instante, a cada momento, Você está ou estará, optando, fazendo suas escolhas, decidindo sobre o seu presente e o seu futuro.
       
               Quando ainda estamos no plano espiritual, nos preparando para a reencarnação seguinte; é provável que, tenhamos participado do nosso Projeto de Vida.  Porém, isso não é regra geral.  Depende do progresso moral de cada pessoa. Apenas uma minoria, participa das suas escolhas, dos seus projetos de vida, das suas provas a serem vivenciadas na próxima encarnação.  Da mesma forma, participa da escolha dos pais, da parentela. Da esposa (o), dos filhos.  Onde irá reencarnar e o que irá realizar de bom, em favor da humanidade.     Dependendo da evolução moral de cada indivíduo, esse, antes da reencarnação; tem conhecimento de todo o seu projeto de vida, naquele reencarnação,e assim, fica sabendo das dificuldades, das realizações, do êxito, dos erros, das alegrias, das dores e dos sofrimentos, na caminhada, ....  O que realmente essa pessoa, veio ou vai realizar naquela época, naquela região, junto aquelas pessoas, aquela sociedade. Sendo que, antes de reencarnar, passa por uma espécie de cursinho, de aprendizado; se qualificando para o seu próximo Projeto de Vida, Reencarnação.

               Da mesma forma, tem conhecimento do que poderá lhe ocorrer, nessa oportunidade, caso não siga as orientações dos Seus Superiores, do Seu Guia e Mentor  Espiritual. De todo o aprendizado porque passou, antes de reencarnar.

               Pois bem, ao reencarnar; todo aprendizado, todas as instruções recebidas para por em prática, durante o período daquela reencarnação;  fica conosco; porém, no anonimato. Dela, das instruções recebidas, nada nos lembramos.     Apenas, dependendo do nosso comportamento; na condição de pessoa de bem, de pessoas educada, respeitadora, fraterna, solidária, caridosa, ....  É que, poderemos ter a ajuda dos bons Espíritos.  Principalmente, do nosso "Anjo da Guarda".  Nosso Guia e Mentor Espiritual.  Ajuda que nos chega, através da intuição, da inspiração, ...   De um sonho.

               Nesse sentido.  Eis que, a vantagem de ser espírita; uma vez que, fica mais fácil, de recebermos essas informações; através de consultas espirituais, de mensagens aleatórias.  Médiuns Amigos que, com vidência apurada, toma conhecimento do que nos cerca e nos rodeia. Do nosso futuro, do que temos a realizar.

               Pois bem, entrando no tema dessa obra; que nesse instante Vos escrevo; no que tange, as nossas escolhas, nossas opções, na hora de construirmos nossas vidas, nosso futuro.  Eu, Edivaldo Valentin, até a presente data, 31.08.19; certamente, segundo alguns Amigos da Doutrina Espírita, deixei para trás, uma parte do meu Projeto de Vida, nessa minha atual reencarnação.  Foram várias oportunidades de uma vida melhor, para mim e para meus familiares e porque não dizer, para a sociedade.

              Sempre estudei e trabalhei.  Fiz o Curso Primário no Grupo Escolar Landelino Rocha, no Bairro do Pina. Cursei da primeira série a quinta série. Nesse Grupo Escolar, só existia o Curso Primário; o qual, se concluía na Quinta  Série Primária. Para cursarmos o Ginásio, tínhamos que buscar outra Escola.  Na época não existia tantas escolas como hoje.  Cursar o Ginásio, só no Centro do Recife.  Raríssimos bairros, tinham Escolas com Ginásio, Curso Clássico e Científico.  Concluída a Quinta Série Primária; podia-se fazer o Exame de Admissão; um tipo de vestibular; o qual, nos dava acesso para cursarmos o Ginásio.

               Fiz o Exame de Admissão e fui aprovado; isto, no Ginásio Pernambucano. Cursei o Ginásio. Fui aprovado. Em seguida, tinha que escolher fazer o Curso Científico ou o Curso Clássico.  Optei pelo Curso Clássico; esse, preparava os estudantes para o vestibular na área empresarial; entre esses cursos, o de Direito. Pois bem, adorava o curso.  A farda era uma camisa branca e uma calça cinza. Me sentia o máximo com aquela farda.  Ocorre que Meu Pai faleceu e Eu que estudava pela manhã, tive que ser transferido para o turno noturno.  Os rapazes estudavam pela manhã.  As garotas, estudavam pela tarde.  Pela noite, estudavam pessoas adultas, homens. No Ginásio Pernambucano.  No Curso da noite, não existia farda.  Era roupas normais, do dia a dia.  Terminei meu curso em 1.974.  Em seguida, busquei o vestibular para o Curso de Direito; mas, somente em 1.976 fui aprovado.  nessa oportunidade a disputa foi de 41 (quarenta e um) candidatos, para uma vaga.  Houve problemas no vestibular.  Erraram na matéria a ser aplicada no vestibular, na minha área.  No que tange a disciplinas da área da Medicina e da Engenharia.  Sendo assim, as disciplinas, Química, Matemática, Física, ... Tinham maior peso para Engenharia e Medicina, erraram e aplicaram  o mesmo peso, para o curso de Direito.  Ainda assim, fui aprovado.  Não deram as notas; para evitar problemas de Ações Jurídicas, houve muita revolta popular com os resultados.  Fui o primeiro nome na relação das pessoas, cujo nome, se inicia com a letra "E".  Estava aprovado no vestibular.    Assim, fiz o Curso de Direito na UNICAP  -  Universidade Católica de Pernambuco. Em 1.982, terminei o Curso de Direito, era e sou advogado.  Posteriormente, fiz um Curso Pós Graduação na ESMATRA - Escola Superior da Magistratura Trabalhista -  6ª Região. Esse urso preparava para o exercício da Magistratura Federa. Para ser Juiz do Trabalho. Não concluí esse curso, fiquei devendo duas matérias.   Após, fiz um outro Curso Pós Graduação, agora na ESMAPE  - Escola Superior da Magistratura de Pernambuco, com habilitação para ensinar as disciplinas Direito Penal e Direito Processual Penal, nas Faculdades.  Esse urso, preparava para o exercício da Magistratura Estadual.  Juiz de Direito.

                Na minha adolescência, estudei música.  Foram aproximadamente uns três, quatro anos. Aprendi a "tocar acordeom".  Acredito que, na oportunidade tinha uns quatorze anos de idade.  Tocava pela partitura; bem como, "tocava de ouvido".  Isto é, ouvia as músicas no rádio e tocava no acordeom.

              Estudei muito em toda minha vida.  Calculo que estudei, aproximadamente, uns 23/24 anos de curso normal; afora o curso de música.  Sou advogado, prof. de direito penal e direito processual penal, sou escritor e já fui  músico.  Publiquei uma obra física:  Retalhos de Sabedoria.  E tenho esse blog:  Retalhos de Sabedoria.  Com 196 obras, com diversos temas.  A maioria, baseada no Evangelho de Jesus, segundo a Doutrina Espírita.

               Pronto. Relatado quem sou Eu e como me preparei para a Vida.  Agora, vamos enumerar as oportunidades que tive na minha caminhada.  As que aproveitei e as que, ignorei. Não aproveitei.  Quer seja, por falta de experiência, por não ter alguém ao meu lado para discutir a atitude correta a ser tomada.  Quer por minha própria culpa, por questões de conceitos  e preconceitos filosóficos, de mim mesmo, ...

             Sou espírita e como tal, temos alguns conceitos, sobre tudo que nos cerca e nos rodeia.  Sustentamos que, tudo que nos ocorre; nada é por acaso.  Houve uma providência, uma necessidade; pois, para cada ação, corresponde uma reação.  Os fatos só nos ocorre; porque os provocamos; quer com nossas atitudes ou com nossas omissões. Mas, tudo que nos acontece, é da nossa responsabilidade, quer de bom ou de ruim.  Jesus, Deus, a Espiritualidade Superior e Amiga, só querem o melhor para nós.  Mas, nem sempre fazemos  por onde merecer, ....

               Das oportunidades perdidas.  Lembro de uma que me ocorreu, logo cedinho, lá no  Ginásio Pernambucano.  É que, houve uma seleção de rapazes, em face da alta estatura, para formarem uma equipe de basquete no Santa Cruz.  Claro que, esses rapazes, serião treinados e posteriormente testados.  Eu por exemplo, nada sabia sobre basquete.  Fui convidado, mas, não me interessei.  Toda criança, sonha com futebol.  Na oportunidade, acredito que deveria ter uns 16/17 anos de idade.  Na época, a maioridade civil, ocorria aos 21 (vinte e um) anos de idade.

                    Ainda, por essa época. Alguns amigos do Bairro do Pina, treinavam futebol no Sport Clube do Recife.  Então, combinaram um jogo treino entre o Sport Clube do Recife e os rapazes "peladeiros" do Bairro do Pina, Amigos da Rua 12 de Julho e adjacências, ....  Categorias de base.  Eramos adolescentes.
                    Pois bem, Eu jogava e era o técnico de futebol.  Escalava o time.  Nesse primeiro jogo que participamos contra o Sport Clube do Recife.  Fomos surpreendidos.  Perdemos de 6  X  0.
                    Estranhamos o espaço físico do campo, do gramado. Campo Oficial. Uma distância enorme, entre um nosso jogador e outro amigo.  Os adversários entravam em nossa zaga, tocando e tocando e gol, ....  Estava lá estampado: 6 X 0.  Levamos uma goleada.  Mas, o treinador adversário, ainda assim, convidou uns quatro do nosso "time", para treinar no Sport Clube do Recife, inclusive, Eu fui convidado. Mas, complexado com minha magreza, não atendi o convite.

                Posteriormente, houve um segundo convite, para outro jogo amistoso.  Aceitamos o convite. Só que nessa oportunidade. Melhorei o esquema tático. Fomos mais fechado na defesa. E seguramos o time do Sport Clube do Recife. Até que, já próximo do fim do jogo.  Um torcedor soprou um apito, lá na arquibancada, provocando um som, parecido com o apito do arbitro.  Então um nosso jogador, pegou a bola com a mão e foi na direção do arbitro.  Esse  lhe disse que, Ele não havia apitado. E marcou pênalti contra nós; uma vez que, a bola foi "tocada", dentro da nossa grande área. Resultado:  Sport Clube do Recife 1  X  0  Peladeiros do Pina.

               Mais uma vez, fui convidado a treinar no Sport Clube do Recife; mas, a falta de um irmão adulto e ou um Pai, para me orientar.  Na época, já existia envolvimento de pedófilo nas categorias de base no futebol brasileiro, contudo, isso não era e não é regra geral.  Porém por Eu ser na oportunidade, apenas um adolescente. Pesou para que, não aceitasse o convite; embora, tudo que Eu queria na oportunidade, era ser jogador profissional de futebol.  Perdi essa oportunidade, em minha caminhada.

               A vida seguiu, o tempo passou e tive necessidade de me alistar no exército; uma vez que já havia completado 18 (dezoito) anos de idade.  Pois bem, me alistei e passei nos exames físicos preliminares. Era estudante e gostava de estudar.  Eu era adiantado nos estudos. Portanto, fui escolhido para servir ao Exército Brasileiro. Iria incorporar na Polícia do Exército. Na  PE.  Foi o que disse, o Sargento.  Tive um misto de alegria e medo.  De alegria em servir à Pátria e estar empregado.   E medo em não conseguir terminar, concluir meus estudos.  Pensava em ser Advogado.  E achava que servindo ao Exército, incorporado, talvez, não conseguisse.   Falei com o Sargento e solicitei minha dispensa do serviço militar, ....   Então. Fui dispensado do serviço militar.

               Um dos sonhos de minha vida, era colocar aquela farda escolar, no Ginásio Pernambucano:  Calça de tergal na cor cinza e uma camisa de poliéster na cor branca. Oriunda do Curso  Clássico.  Mas, mal iniciei o Curso Clássico, usando essa linda farda.  Eis que, meu genitor, meu Pai, faleceu e tive que  trocar de turno; sair do Turno da Manhã; para o Turno da Noite; pois teria que trabalhar, durante o dia;  e no  turno da noite, não tinha farda.   A vida seguiu, ....