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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

AOS FOFOQUEIROS E MALEDICENTES!

          Existem milhares de pessoas que têm por hábito, fazer fofocas; isto é, fazer comentários levianos sobre fatos ocorridos na comunidade. Muitas vezes, a notícia não é verdadeira.  É apenas um disse me disse.  Sem fundamento.  Como se diz na gíria popular.  Sem pé e nem cabeça. Mas o que interessa mesmo, para estas pessoas, é falar, é fofocar.  É comentar os fatos, não lhes interessando se o fato comentado é apenas um boato ou não.  Se é verdade ou não.  O que lhes interessa é falar mau das pessoas, sem responsabilidade.

          Normalmente, um dia; o fofoqueiro termina "dando as caras" em uma Delegacia de Polícia, por ter inventado a fofoca ou por ter aumentado a fofoca; em prejuízo de alguém.  Com isto, vai ser punido por crimes de menor poder ofensivo.  Nos Juizados Especiais de Pequenas Causas. Vai ter que doar cestas básicas para as instituições de caridade ou prestar serviços gratuitos a comunidade.  Isto é, fazer faxina em algumas instituições públicas; tais como, escolas, postos de saúde, ...  Bem feito, para se ocupar com "coisas sérias".   Quando alguém não tem o que fazer.  Que vá dormir.  Vá orar em favor de se e dos mais necessitados.  Vá assistir um bom programa de televisão.  Vá ler um bom livro.  Faça uma visita a alguém, a um enfermo, ...


          Pois bem, existe uma obra, chamada  "OS TRÊS CRIVOS".   Esta obra, trata sobre o comportamento destas pessoas, rotuladas como "fofoqueiras".  É que determinado fofoqueiro, procurou o pensador e filosofo Sócrates, para lhe contar uma fofoca.  Vejamos a reação do filosofo Sócrates, para com este fofoqueiro:

          Certa feita, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos: - Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular...

          - Espera! - ajuntou o sábio prudente - já passaste o que me vai dizer pelos três crivos?
          -Três crivos? - perguntou o visitante espantado.
          -Sim, meu caro amigo, três crivos.  Observemos se tua confidência passou por eles.  O primeiro é o crivo da verdade.  Guardas absoluta certeza quanto aquilo que pretendes comunicar?
          -Bem - ponderou o interlocutor - assegurar mesmo, não posso... Mas ouvi dizer e... então...

          -Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade.  Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
          Hesitando, o homem replicou:
          -Isso não... Muito pelo contrário...
          -Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.
          -Útil?! - aduziu o visitante ainda agitado - Útil não é...
          -Bem - rematou o filósofo num sorriso - se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que nada valem casos sem edificação para nós!...

          Aí está meu amigo, a lição de Sócrates, em questão de maledicência...


          Mensagem extraída do livro "Mensagens de Saúde Espiritual" de Wilson Garcia e diversos autores, Editora EME  - Instituto de Difusão Espírita Nova Visão ( www.novavisãonet.com.br ).


          Concluindo:  A maledicência, a fofoca, o disse me disse, não deve ser alimentado; por força da sua inutilidade para as pessoas envolvidas, quer os fatos sejam verídicos ou mentirosos.  Estas "coisas" nada acrescentam de positivo.  Muito pelo contrário, só trazem ou aumentam os problemas.  As vezes gerando confusões, acidentes, agressões físicas, quem sabe dependendo da gravidade do disse me disse, pode ocorrer até morte. Portanto, que possamos reagir, não dando atenção as fofocas e aos fofoqueiros. Que possamos colocar em prática, os ensinamentos de Sócrates, conforme declinado acima. Para  evitarmos assim, a propagação do disse me disse. Muita Paz!


          E. Valentin

          edivaldovalentin59@hotmail.com

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