Por que chorar ?
O dia 02 de novembro, é o dia em que a humanidade, presta homenagens aos mortos, aqueles que faleceram. Na verdade, se presta homenagens aos espíritos que desencarnaram; uma vez que, os corpos carnais; estes, voltaram ao pó, como é bíblico ( está escrito na bíblia ) e se transformaram, voltando a natureza.
O espírito, este é eterno e sobrevive a tudo e a todos. Sofre, chora, se demora na dor e no sofrimento, se emociona, trabalha, estuda, aprende, auxilia, ajuda pessoas, é fraterno, solidário, caridoso. Progride, supera a dor e o sofrimento. É feliz, faz os outros felizes, ... O espírito não morre. É imortal. Eterno!
Quando o corpo carnal está vivo, é o espírito que comanda o corpo carnal. É ele que movimenta o corpo físico, que pensa, que age, ... Quando o corpo carnal, não mais comporta a presença do corpo espiritual; quer porque esteja doente, enfermo; com doença grave incurável ou porque, o corpo carnal sofreu um grande acidente e está "cheio" de avarias, dilacerado, machucado, esmagado, ... Nestas condições, padecendo o corpo carnal e não mais havendo as condições necessárias, para a permanência do espírito, ligado ao corpo carnal; o espírito se retira, se liberta, quebra os laços fluídicos que o prende, que o liga ao corpo carnal; abandonando-o e este falece, morre. O espírito, leva consigo a personalidade, os conhecimentos intelectuais; todas as lembranças, todo o aprendizado; adquirido durante todo o tempo de sua existência, em várias encarnações.
Quando do velório de uma pessoa falecida; em alguns casos; dependendo de seu grau evolutivo e da maneira como faleceu; normalmente, quando falece de forma lenta, por doença que se demorou no corpo carnal; porém, isto não é regra geral. Cada caso é um caso. Este fato varia de pessoa para pessoa. Pois bem, voltando para o velório. Não é aconselhável, que as pessoas presentes ao velório, fiquem comentando as "presepadas, os vexames, os escândalos, os crimes, as astúcias praticadas pelo falecido"; pois, existe a possibilidade dele estar escutando toda a conversa; por mais distante que esteja ocorrendo esta conversa; do corpo do falecido.
Em alguns casos , o espírito do falecido quer se defender de algumas acusações, que naquele instante estão lhe fazendo. Quer esclarecer fatos e não lhe é permitido, em face do seu grau evolutivo. Ele quer falar para as pessoas, como se ainda, estivesse no corpo carnal. Muitos, se quer sabe que faleceu. Não consegue entender, a razão do seu corpo está ali paralisado e ainda assim, ele de forma dupla, está se movimentando ( em espírito ).
Em alguns casos, dependendo da educação, da paciência, da tolerância do falecido. Este se revolta e quer partir para a briga com seus acusadores.
Velório é lugar de oração. De se cantar músicas religiosas. De se tentar interferir junto a Deus, a Jesus aos Espíritos Superiores, em favor do falecido. Mesmo porque o falecido, "continua vivo", em espírito. Participando de quase tudo; pelo menos das conversas; quer dizer, está ouvindo o que falam, quer aqui ou no plano espiritual; o qual, é aqui mesmo onde nós nos encontramos; embora, em uma outra dimensão. O espírito tem uma vantagem sobre nós, eles participam da nossa dimensão e da dimensão espiritual, onde eles se encontram.
Algumas pessoas; isto é, alguns espíritos, com certo grau evolutivo, conseguem ainda no velório, se pronunciar, se comunicar com as pessoas presentes ao velório, através de médiuns auditivos. Através de médiuns videntes; os quais, repassam para as pessoas os sentimentos, os recados; as comunicações destes espíritos.
Certa vez, um dos presidentes dos Estados Unidos da América do Norte, em seu velório; percebeu que, apenas seu cachorro o enxergava. O animal se jogava aos seus pais, como fazia antes, recebendo o carinho do seu dono. O presidente, observando o que se passava. Seu corpo inerte estava dentro de uma urna fúnebre. Seus familiares choravam a sua perda. As pessoas comentavam sobre a sua morte, seu falecimento. Mas ele estava ali, percebendo tudo. Estava vivo. Então ele indagou: "A morte é uma piada. O povo americano precisa saber disto!".
Velório é lugar de preces, de orações. De render homenagens ao falecido, por suas conquistas. Por sua dedicação a família, aos parentes, aos amigos, a sociedade. Por tudo que ele construiu e criou de auxilio humanitário, ... Ajudando a humanidade a progredir, a crescer, a evoluir, a ter uma qualidade de vida melhor.
Existem pessoas que durante o velório, não aceitando a perda do falecido, seu ente querido. Choram, com todo respeito, de forma escandalosa, sem parar, sem trégua. Isto, desequilibra o espírito da pessoa falecida. O qual muitas vezes, passa mal e é retirado daquele ambiente. Quando não, é sedado e posto para dormir, para não participar do velório; o qual, não está lhe fazendo bem; muito pelo contrário, está o desequilibrando.
Existem pessoas que, não sabendo orar, xingam a Deus, a Jesus, responsabilizando-os pela morte do ente querido. Algumas pessoas morrem no dia previamente estabelecido. Outras pessoas antecipam o dia da sua morte. E outras tantas pessoas, adiam o dia em que iria falecer.
As pessoas morrem dentro da previsão estabelecida pelas leis divinas; quando estas pessoas, têm uma vida regular, sem excessos físicos. Sem vícios do cigarro, da bebida alcoólica, da droga, ... Sem expor sua vida ao risco, fazendo pegas de moto, de carro, ... Sem brincadeiras de roleta russa, ... Sem se expor aos acidentes, aos riscos de vida, quer no trabalho ou em outras oportunidades.
Milhares de pessoas, antecipam o dia do seu falecimento, através do vício da bebida alcoólica, do uso da droga, do uso do fumo. Ao se excederem nas atividades físicas quer no trabalho ou na prática esportiva. Ao sofrerem acidentes graves, por não respeitarem limites. Ao se exporem aos riscos, com possibilidade de acidente fatal. Nestes casos, estas pessoas ao não respeitarem estes limites, ao não serem prudentes, antecipam sua morte e responderão por isto, perante as leis divinas. Isto é crime, conforme preceitua as leis divinas. Ninguém tem o direito de "tirar" a vida de ninguém; inclusive a sua própria vida, de forma direta, através do suicídio ou de forma indireta, conforme declinado acima, por negligência e imprudência.
Mas, milhares de pessoas, têm o dia do seu falecimento, previamente designado, adiado para uma data futura. É que estas pessoas, têm projetos de auxílio humanitários, em andamento; ainda não concluídos. E por falta de alguém capacitado para dar continuidade a estes projetos; a espiritualidade "estica", prolonga a vida desta pessoa no corpo carnal. Até que o projeto de auxílio humanitário esteja concluído e em pleno funcionamento. É que milhares de pessoas, serão auxiliadas com a execução de tal projeto. E não pode haver problema de continuidade.
Concluindo, eu quero dizer que, o dia de finados, há aproximadamente 30 (trinta), 40 (quarenta) anos passados; era vivenciado de uma forma bem diferente da de hoje. As emissoras de rádio, mudavam a sua programação. Não se ouvia as músicas do dia a dia. As rádios, limitavam-se a "tocar" músicas fúnebres. Orações, preces. Músicas próprias para a época, para aquele dia especial aos "mortos". Resumindo, neste dia, não se ouvia nos rádios, forró, frevo, tango, bossa nova, ... Eram tocadas músicas que lembravam a homenagem aos falecidos. Os bares não funcionavam. Este dia era feriado religioso. As pessoas evitavam ingerir bebida alcoólica. As pessoas que insistiam em beber eram criticadas pela sociedade, pela falta de respeito aos "mortos".
Em uma oportunidade, as vésperas do dia de finados. Estava em meu ambiente de trabalho. Precisamente no bairro do curado II e III, em Jaboatão dos Guararapes - Pernambuco, no final da década de 70 (setenta). Trabalhava na Hadan Engenharia. Uma construtora de conjuntos habitacionais. Casas e apartamentos populares, construídos pela Cohab-PE. Estávamos construindo os apartamentos do Curado II e III.
Pela manhã eu estudava na UNICAP e trabalhava pela tarde. Acabara de chegar ao trabalho. Havia almoçado e estava deitado sobre minha mesa de trabalho, em meu escritório. Ao lado do meu escritório, um colega escutava ou assistia, um programa, salvo melhor juízo de "Jorge Chau Shouw". Por tabela, não tinha como não ouvir o que se passava no escritório ao lado. As divisórias eram de madeirite. Pois bem. Contavam uma história em que, algumas pessoas estavam em uma determinada rua; no dia de finados, quando lá no início da rua, apontou um senhor que, visivelmente se encontrava embriagado. Ele andava fazendo zigue e zague, nas laterais da rua. As pessoas de logo, o condenaram, por estar embriagado, no dia de finados.
Este senhor, ao passar por estas pessoas, foi questionado: Ei, Senhor. O Senhor sabe que dia é hoje? E o Senhor respondeu: Claro que sei. E as pessoas, responderam: É dia de finados. E o Senhor não está respeitando este dia. O Senhor está completamente embriagado. E o Senhor completou: Claro. É o dia do meu aniversário. E foi embora trôpego.
Do outro lado, eu em meu escritório dei boas gargalhadas com a piada. Mas ainda, porque havia a possibilidade de um filho meu nascer no dia seguinte. Dia de Finados. O que aconteceu. Nasceu minha filha, Ana Karina, linda, inteligente, maravilhosa, .... Exatamente no dia de finados. Como aquele Senhor, eu agora tinha motivos para beber e comemorar o dia do nascimento de minha filha - Dia de Finados - 02 de novembro.
No dia 02 de Novembro - Dia de Finados, onde quer que esteja sepultado o seu ente querido, com todo respeito, não é local para prantos, desabafos, choros escandalosos, lamentações, acusações, ... Pois tudo isto, dependendo do grau evolutivo do ente querido e dás condições em que ele se encontra no plano espiritual; ele receberá estas manifestações e é claro, se perturbará. O que não é agradável para o espírito que, na verdade; precisa de preces, de orações, de músicas evangélicas, de agradecimentos, ....
Milhares de pessoas não sabem, mas, em muitos casos, ao visitar o túmulo do ente querido, e dependendo da sua evolução, do seu estado de equilíbrio e da permissão dos Espíritos Superiores; o espírito do ente querido, falecido; se faz presente ao local, onde se encontra seu túmulo, ora visitado pelos familiares e amigos. O espírito permanece ali, enquanto durar as preces, as orações, tudo de agradável e necessário ao seu equilíbrio, a sua felicidade. Mas, ele espírito, pode se emocionar com os choros intensos, com o estado de desequilíbrio do visitante; o que é não benéfico ao espírito. E assim, é retirado daquele ambiente e levado aos hospitais espirituais, para se recompor.
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Nos Cemitérios, nos campos santo, locais onde se encontram sepultadas pessoas, não é local para lamentações, acusações, ... Solicitações de ajuda. Muitas vezes o próprio espírito está precisando de ajuda. Então como pode ajudar alguém? É preciso que ao adentrar aos cemitérios, aos campos santos, aos locais onde se encontram sepultadas pessoas; os visitantes limitem-se simplesmente a orar, a fazer preces. A cantar músicas evangélicas; tais como: "Segura na mão de Deus, segura na Mão de Deus. Pois ela. Ela te sustentará, ..." Entre outras, Porque é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive, maravilhas, ..." Ainda, "Em nome do Pai, em nome do Filho. Em nome do Espírito Santo, estamos aqui, para adorar e agradecer, ..."
No dia de finados, milhares de espíritos vêm ao encontro dos seus familiares. Mas, muitos saem decepcionados, com as conversas impróprias que escutam. Outros milhares, de logo, são encaminhados aos hospitais espirituais, por passarem mal, com o choro desesperado dos familiares. Com as fofocas, com os disse me disse sobre o comportamento do falecido. Com as cobranças, com os pedidos de ajuda, com as lamentações, com os arrependimentos, ....
Têm pessoas que, não só no dia de finados; mas, quase sempre, levam a vida lamentando a perda do falecido. As vezes, simplesmente, pela falta do seu dinheiro, para sustentar sua melhor qualidade de vida. Tantas outras milhares, pela falta do carinho, do amor, ... Recebido do falecido.
O que é certo é que, devemos deixar os espíritos em paz. Não lhes pedir nada. Muito pelo contrário, solicitar a Deus e a Jesus o amparo necessário, para estes espíritos. Vamos orar, fazer preces em favor deles espíritos. E quando lembrarmos deles espíritos. Vamos fazê-lo da melhor maneira. Lembrando dos momentos felizes, das "coisas" boas, ... Jamais dos momentos de dor, sofrimento, decepções, dificuldades, ...
Dia de finado, não é dia de choro; é dia de rendermos homenagens aos nossos falecidos, com respeito, com dignidade, com equilíbrio. É dia de recebermos a visita deles. De mantermos contacto. Que possamos recebê-los, sem cobranças, sem desespero, sem lamentações. Que possamos abraça-los de forma fraterna. Fechem os olhos. Deixe sair do seu coração de forma espontânea, uma prece. Uma conversa simples, entre você e o espírito do falecido. Tente vê-lo com os olhos do seu próprio espírito. Tente senti-lo. Peça a Jesus pelo bem dele. Deseje-lhe paz. Que ele seja feliz. Diga para ele que os familiares estão bem, que ele não se preocupe com estas coisas. Todos estão se saindo bem. Peça para que ele se cuide. Diga para ele que, todos, continuam a amá-lo e torcem por sua felicidade. Respire fundo. Respire fundo. Não pense em mais nada. Abra os olhos. Está tudo bem.
Feliz Dia de Finados !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Muita Paz!
E. Valentin.
Edivaldovalentin59@hotmail.com
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