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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CONVERSANDO COM OS MORTOS !





               Na verdade, ninguém conversa com os mortos. Mesmo porque, os mortos não falam. Nós falamos, nos comunicamos com os vivos.  O título acima declinado, é simplesmente sugestivo. Pois, as pessoas quando se comunicam com o espírito de algum falecido; isto é, de alguém que passou pelo fator morte do corpo carnal, é assim que se referem.

               A vida é eterna, já o dissemos diversas vezes. A morte ocorre apenas para o corpo carnal. A energia que põe este corpo em movimento é o espírito, imortal, eterno. Este, sobrevive a morte do corpo carnal. Continua íntegro em sua personalidade. Se foi uma pessoa boa, continua um espírito bom.  Se foi uma péssima pessoa; após a morte do corpo carnal, vai continuar sendo um péssimo espírito. Ninguém muda para melhor ou para pior, simplesmente porque morreu, desencarnou. Após a morte do corpo físico, as pessoas darão continuidades as suas vidas, sem mudanças nas suas personalidades, nos seus padrões de comportamento.

              As conversações, com os mortos, que dizer, com os espíritos; não ocorrem apenas nos Centros Espíritas. Mas, ocorre em qualquer parte, em qualquer lugar.  Assim é que, existem mediuns que, conversam com os espíritos, recebem mensagens e outros até que os ver. Tais fatos é normal.   Ocorrem de forma consciente, entre as partes em conversações.

               Ocorre porém que, agumas vezes, estas conversações, acontecem de forma inconsciente. Não é bem uma conversação; uma vez que, não se verifica um diálogo entre pessoas ou espíritos e ou entre pessoa e espírito. Pois bem.  Pessoas que perderam familiares, entequeridos, muitas vezes, pensam no "falecido", relembrando o seu passado delituoso, suas faltas, suas prezepadas, seus delitos, ...  Sem saberem que, estas pessoas continuam vivas, em espírito e que, a tudo percebe, a tudo ver e a tudo escuta.  E dependendo do fato, elas reagem, se manifestam e dependendo do caso, querem tomar satisfações com o interlocutor, digo, com o falante ou pensante. Basta você pensar que, o espírito escuta.  A comunicação ocorre, acontece, por pensamento. Pensou aqui em baixo, na terra, ligou lá em cima, no plano espiritual. Digo isto, apenas para um melhor entendimento; pois, o mundo espiritual é aqui mesmo, onde nos encontramos, na terra; apenas, em uma outra dimensão.

              Tenho recebido várias manifestações de espíritos, chateados com familiares; os quais, ainda no velório iniciam a partilha dos bens, deixados por ele.

              Um fato comum, é o nível de conversa que se verifica nos velórios. Piadas, anedotas, conversas indecorosas, fatos ocorridos na vida do falecido; os quais, nada soma em favor dele, ... Tudo isto, é motivo de desagrado por parte do espírito, cujo corpo carnal, se encontra alí, sendo velado.

               Outras reclamações, prende-se ao rápido esquecimento pelos familiares, quanto a pessoa que "morreu".  Rapidamente o esquecem, não oram, não fazem uma prece em favor da pessoa falecida.  Quando não, se lembram dele ou dela, com deboche. Com risadagem, galhofas, maledicências, .... Deixando o espírito um tanto quanto decepcionado, aborrecido com tais fatos. Não que os familiares tenham que continuidamente, ficar pensando nos falecidos, orando sempre. Mas, de quando em vez, devemos elevar o pensamento a Deus e solicitar por nossos entequeridos falecidos.

               Existem casos em que, familiares se recordam da pessoa falecida, com falta de respeito, menosprezando o falecido, as vezes até se vangloriando do seu falecimento.  Desafiando-o. Fazendo descazo. Estes procedimentos, deixa o espírito incomodado, insatisfeito, chateado e quando não, querendo "tirar" satisfações.  Muitas vezes, a partir de então, este espírito começa a assediar, esta pessoa, obssediando-a, durante muito tempo, infernizando a vida desta pessoa. As vezes até levando-a a uma desgraça.

               São muitas as reclamações destes espíritos; os quais, nos são encaminhados para que possamos conversar com eles e os orientar, no caminho do bem e da superação destes entraves.   

               A maioria destes fatos, ocorrem de forma inconsciente; pois os familiares, não têm idéia de que tudo que eles pensam, que eles falam, quer de bom ou de ruim, sobre seu familiar falecido, está sendo percebido por ele.  Contudo, isto não é regra  geral; porém, tudo isto é provável. Tenho testemunhado tais fatos. Tudo depende do grau evolutivo da cada pessoa. Não existem duas pessoas com o mesmo grau evolutivo; mas, estamos inseridos dentro de um mesmo parâmetro de grau evolutivo.

               Velório é lugar de prece, de oração em favor dos falecidos.  Se não se pode enaltecer as qualidades do falecido, suas obras, ... Também não vamos neste instante, relembrar suas faltas, seus deslizes, ...  Se não temos nada a dizer, neste momento de dor, de saudade, no velório.  O silêncio é uma boa alternativa.  Que possamos velar o corpo carnal  falecido, em paz, harmonia, com respeito e dignidade.
 Já lhe basta a metamórfose que naquele instante está sendo vivenciada por ele. A transfeência do plano material, para o plano espiritual.  Já lhe basta a dor da separação entre ele e os seus entesqueridos. Quem sabe, a dificuldade no "morrer", em um leito de dor de forma lenta ou de forma súbita, de forma trágica.

               Que após o sepultamento desta pessoa falecida; que possamos orar e vigiar os nossos pensamentos; quando nos lembrarmos dela. Sempre pensando nela, em seus bons momentos, em suas alegrias, em suas qualidades, em seus ensinamentos, o que de bom nos deixou.

               Ninguém morre.  Ontem, hoje e amanhã; estaremos todos, sempre vivos.  E independetemente de onde nos encontremos, é possível nos comunicarmos. Fazendo o intercâmbio entre os planos, material e espiritual; pois estamos todos vivos. Ninguém morre!
              
               Certa vez, determinada pessoa, tentou uma transcomunicação com os espíritos. Preparou um rádio de alto alcance, ligou e o sitonizou fora de estação; isto é, sem som, entre uma estação e outra.
               Em seguida, ligou um gravador, logicamente para gravar a conversação.  E iniciou o diálogo: "- Eu quero falar com os mortos.  Atencão, eu quero falar com os mortos!"

               Deu um certo tempo, esperou. E nada. Nada. Nada. Só silêncio.  Em seguida desligou o rádio e foi acionar o gravador, para verificar se havia algo gravado.  Para seu espanto, quando ele ligou o gravador.  Estava lá gravado: "Aqui vivos".   "Aqui vivos".

               Claro. Morto não fala.

              Muita Paz!  Que Deus os abençoe!

              Edivaldo Valentin 

              edivaldovalentin59@hotmail.com               
              
                   

       


                 


              

               

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